O IMPACTO QUE O CÂNCER PROVOCA SOBRE OS PACIENTES E SEUS FAMILIARES.

O câncer e seus tratamentos constituem uma fonte de estresse, capaz de desencadear desordens de ajustamento em todos envolvidos.Pensar na qualidade de vida tende a melhorar as indicações terapêuticas. Os relatos de pacientes sobre sintomas somáticos são associados, principalmente, às suas preocupações emocionais e sociais mais do que ao seu estado geral de saúde.

A equipe responsável pelo paciente deve compreender a dinâmica envolvida no binômio família -paciente e conhecer a influência que os fatores psicossociais exercem sobre ele. A falha do reconhecimento dessa influência, conseqüentemente, o prejuízo provocado no suporte psicossocial da família irão privar os pacientes do conforto, amor, suporte e companheirismo de que eles precisarão através do curso da sua doença. Os médicos devem ser capazes de identificar e estimular circunstâncias que facilitem o processo de adaptação de seus pacientes. O tratamento psicológico sempre é benéfico.
A participação do paciente no tratamento, é parte de um tema desenvolvido por Ademar Lopes, Especialista em Cirurgia Oncológica e Diretor do Departamento de Cirurgia Pélvica do Hospital do Câncer - AC Camargo. Veja um trecho do artigo:

"A participação do paciente no tratamento a nosso ver, é de fundamental importância e, para isso, ele deve estar devidamente informado sobre a sua doença, tratamento, exceção feita aos casos muito especiais, como pacientes com distúrbios psíquicos ou outras situações clínicas em que o estresse pode levar a risco de vida.
A experiência mostra que o doente bem informado coopera com o tratamento, mantém a confiança no médico e na família. Na maioria das vezes, é falsa a idéia de que se pode tratar o paciente sem que ele saiba da sua doença.

O impacto de se saber portador de câncer é chocante, assim como o é qualquer outra notícia ruim, mas a informação criteriosa e adequada dada pelo médico especialista torna-a muito mais fácil de encarar, diminui a desconfiança, as idéias distorcidas que passam pela cabeça do paciente ou o que é pior, informações ou observações obtidas a partir de pessoas leigas, que viram ou ouviram falar de tantos casos bem ou malsucedidos, mas que na maioria das vezes são diferentes do caso do paciente em questão.

Os seres humanos gostariam de sempre receber boas notícias. Este seria o mundo ideal, sempre cor de rosa, porém o mundo real é o que vivemos e é formado por alegrias, tristezas, vitórias, derrotas, saúde, doença, amor e desencontros, vida e morte. Viver no mundo ideal é fácil e, portanto, sem méritos, diria até fútil, cheio de imaturidade.

Nos momentos difíceis do mundo real é que as pessoas aprendem e amadurecem e é exatamente nestes momentos onde se detectam os fortes e os fracos, os vencedores e os derrotados, os sábios e os ineptos. O câncer, assim como todas as outras doenças, faz parte do mundo real. É muito bom saber que enfrentá-lo de maneira racional permite a cura, sobrevida maior ou, quando tudo isso for impossível, ter uma qualidade de vida melhor dentro do convívio familiar e social."

Fonte:Terezinha Fátima Hassan Deitos e João Francisco Pollo Gaspary, da Faculdade de Medicina de Santa Maria (RS)


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