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ORIENTAÇÃO
VOCACIONAL
Até o começo da década de 30, após o ensino
médio os jovens optavam por magistério, contabilidade, direito,
medicina e engenharia. Hoje, a variedade de profissões é grande
e novas atividades não param de surgir.
É possível trabalhar com quase tudo o que se gosta de fazer.
É possível trabalhar com cozinha, moda, viagens, artesanato,
áreas que antes só existiam como hobby e hoje estão
profissionalizadas, até ser astronauta, esportista, inventor, escritor,
artista, além das profissões tradicionais.
Em geral, a partir dos 15 anos, os adolescentes já têm que
começar a pensar e planejar o que vão fazer durante a maior
parte de suas vidas. A pouca experiência e a variedade de opções
no mercado levam os jovens a terem muitas dúvidas sobre qual profissão
seguir.
A partir dessa necessidade criou-se uma área da Psicologia que aplica
testes organizados por psicólogos para direcionar o estudante a conhecer
melhor as áreas com as quais tem afinidade.
Como eu faço Orientação Vocacional?
A orientação vocacional não determina o que
a pessoa deve cursar. A técnica serve para apontar os cursos
com os quais a pessoa tem mais afinidade. O objetivo é ajudar pessoas
indecisas a refletir sobre a escolha da profissão, ajudar o jovem
a pensar sobre sua própria realidade; analisar os conflitos diante
da tomada de decisões em relação ao presente e a seu
futuro profissional.
O trabalho de orientação vocacional é voltado para
o autoconhecimento.
O jovem deve tentar descobrir o que o satisfaz e, a partir daí, realizar
suas escolhas. Para isso é feito um levantamento que responde a 5
questões:
- quem sou?
- O que
eu gosto?
- Quais
são meus interesses?
- O que
eu tenho habilidade para fazer?
- O que/onde
existe formação e trabalho nestas áreas? Visão
de futuro.
A decisão é uma escolha pessoal. O psicólogo vai
acompanhar o jovem em suas reflexões, auxiliando-o a definir
de maneira mais lúcida e segura sua escolha para que seja integrada,
harmoniosa e feliz consigo mesma.
A finalidade da Orientação Vocacional é avaliar,
analisar, esclarecer e informar o examinando suas áreas de interesses,
aptidões específicas e gerais. Revelar também,
tendências e habilidades em área ou campos de trabalho.
O objetivo da Orientação Vocacional é associar
esses campos e sugerir caminhos ou tendências profissionais, que
possam estar mais próximas das possibilidades, capacidades e
interesses do examinando.
Isto é feito através de testes, conversas, pesquisa de
profissões, de profissionais, cursos e mercado de trabalho.
Os testes são um instrumento insubstituível para conhecer
a mentalidade da pessoa, porque fornece vários subsídios
e uma rápida avaliação das áreas de comportamento,
interesses, habilidades.
São muito importantes num processo terapêutico de Orientação
Vocacional, mas são ferramentas dentro de um leque de possibilidades
que devem ser exploradas. A inteligência e as aptidões
da pessoa não bastam para garantir o êxito em uma profissão.
Com eles saberemos aquilo que um individuo é capaz, ainda assim
não saberemos prever com certeza o que ele realizará.
O que nos mostrará e no ensinará como uma pessoa se serve
dos seus dons, será o estudo de sua personalidade e em particular
os testes de personalidade.
Quando o assunto é orientação vocacional, uma dúvida
comum é sobre a validade dos testes. Será que é
possível, a partir de algumas perguntas e encontros, descobrir
qual a profissão ideal? A realização de testes
via Internet e em revistas pouco vão dizer sobre a sua verdadeira
vocação. Por isso, é importante buscar um profissional
especializado que possa integrar os aspectos psicológico e social
do jovem, sua personalidade e emoções.
Quem deve fazer Orientação Vocacional?
Mais da metade dos formados nas oito principais carreiras do vestibular
trabalha fora da área para qual estudou, segundo dados do centro
de pesquisa Observatório Universitário, no Brasil, mostrando
que quando a escolha profissional não é feita de forma
consciente, leva ao insucesso, a insatisfação além
da perda de anos de estudo e investimento financeiro.
É indicado para adolescentes e também para adultos que
estejam em conflitos com sua escolha profissional, podendo ou não
estar relacionado com as constantes modificações do mercado
de trabalho.
Duração: em média, 8 sessões
de 1 hora.
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