CO-DEPENDÊNCIA

Codependência é um transtorno emocional definido e conceituado por volta das décadas de 70 e 80, que costuma acometer mães (e pais), esposas (e maridos) e namoradas(os) de alcoolistas, dependentes químicos, jogadores compulsivos, alguns sociopatas, sexuais compulsivos, etc.

Os codependentes vivem em função da pessoa problemática, fazendo desta tutela obsessiva a razão de suas vidas, sentindo-se úteis e com objetivos apenas quando estão diante do dependente e de seus problemas. Vivem tentando ajudar a outra pessoa, esquecendo, na maior parte do tempo de cuidar de sua própria vida, auto-anulando sua própria pessoa em função do outro e dos comportamentos insanos desse outro. São pessoas que têm baixa auto-estima, intenso sentimento de culpa e não conseguem se desvencilhar da pessoa dependente.

A Codependência se manifesta de duas maneiras: como um intrometimento em todas as coisas da pessoa problema, incluindo horário de tomar banho, alimentação, vestuário, enfim, tudo o que diz respeito à vida do outro. Em segundo, tomando para si as responsabilidades do outra pessoa. Evidentemente, ambas atitudes propiciam um comportamento mais irresponsável ainda por parte da pessoa problemática.

O codependente almeja ser o salvador, protetor ou consertador da outra pessoa, mesmo que para isso ele esteja comprovadamente prejudicando e agravando o problema do outro. O problema do codependente é muito mais dele próprio do que da pessoa problemática e normalmente, a nobre função do codependente depende da capacidade de ajudar ou salvar a outra pessoa, que sempre é transformada em vítima e não responsável pelos próprios problemas.

A pessoa codependente não sabe se divertir normalmente porque leva a vida demasiadamente a sério, parecendo haver um certo orgulho em carregar tamanha cruz, em suportar as ofensas, humilhações e frustrações. Como ele precisa desesperadamente da aprovação dos demais, porque no fundo ele mesmo sabe que está exagerando em seus cuidados com a pessoa problemática, procura ter complacência e compreensão com todos por uma simples questão de reciprocidade (quer que os outros também entendam o que está fazendo).

Como se vê, a conduta codependente é uma resposta doentia ao comportamento da pessoa problemática e se converte em um fator chave na evolução da dependência, isto é, a codependência promove o agravamento da situação da pessoa problemática, processo chamado de facilitação. Mas os codependentes não se dão conta de que estão facilitando o agravamento do problema, em parte pela negação e em parte porque estão convencidos de que sua conduta esta justificada, uma vez que estão “ajudando” o dependente a não se deteriorar ainda mais e que a família não se desintegre.

Muitos aprenderam estes comportamentos quando crianças, outros bem mais tarde. A maioria pode ter aprendido isto por necessidade de proteger a si mesmo e satisfazer suas necessidades, porque se conviver com pessoas normais e saudáveis já não é fácil, conviver com pessoas doentes, perturbadas ou problemáticas é particularmente difícil. Mas estes comportamentos autoprotetores inicialmente, já podem estar ultrapassados em sua utilidade. Às vezes, nossas atitudes protetoras viram-se contra nós mesmos e nos fere. É assim que acabamos fazendo as coisas erradas pelas razões certas.



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